Filhos
e (as) de Deus Paz e Bem! A família nos tempos de hoje, tanto e talvez
mais que outras instituições, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas
e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Muitas Famílias vivem esta
situação na fidelidade àqueles valores que constituem o fundamento da
instituição familiar. Outras se tornaram incertas e perdidas frente a seus
deveres, ou ainda mais, duvidosas e quase esquecidas do significado último e da
verdade da vida conjugal e familiar. Outras. Por fim, estão impedidas por
varias situações de injustiça de realizar os seus direitos fundamentais.
Vivendo em tal mundo, sob pressões
derivadas sobretudo dos meios de comunicação que não raras vezes fazem a mal
versassão das informações, distorcendo valores fundamentais, nem sempre os
fiéis souberam e sabem manter-se imunes diante do obscurecimento dos valores
fundamentais e pôr-se como consciência crítica desta cultura familiar e como
sujeito ativos da construção de um humanismo familiar autêntico.
Entre os sinais mais preocupantes de
tais fenômenos, podemos sublinhar, em particular, o difundir-se do divorcio e do recurso a uma nova união por
parte dos mesmos fiéis; a aceitação do matrimonio meramente cível, em
contradição com a vocação dos batizados que é: “a casarem-se no senhor, o santo matrimônio religioso”; a
celebração do sacramento do matrimonio sem uma fé viva, mas por outros motivos;
a recusa das normas morais que guiam e promovem o exercício humano e cristão da
sexualidade no matrimonio.
É dever fundamental da Igreja
reafirmar vigorosamente a santa doutrina da indissolubilidade
do matrimônio, ( uma vez casados eternamente casados” o que Deus uniu o
Homem não separe”): a quantos, nos nossos dias, consideram difícil ou mesmo
impossível ligar-se a uma pessoa por toda a vida e a quantos foram subvertidos
por uma cultura que rejeita a indissolubilidade matrimonial e que ridiculariza
abertamente o empenho de fidelidade
dos esposos, é necessário reafirmar o alegre anúncio da forma
definitiva daquele amor conjugal, que tem em Cristo o fundamento e o vigor .
Radicada na doação pessoal e total dos
cônjuges e xigido pelo bem dos filhos, a indissolubilidade do matrimônio
encontra a sua verdade última no desígnio que Deus manifesta na Revelação: Ele
quer e concede a indissolubilidade matrimonial como fruto, sinal e exigência do amor absolutamente fiel que Deus Pai
manifesta pelo homem e a mulher e que Cristo vive com sua esposa a santa
igreja.
Cristo renova o desígnio primitivo
que o criador inscreveu no coração do homem e da mulher, e, na celebração do
Sacramento do Matrimônio, oferece um coração novo; assim, os cônjuges podem não
só superar a dureza do coração mas também e sobretudo compartir o amor pleno e
definitivo de Cristo, nova e terna Aliança feita carne. Assim como o Senhor
Jesus é a testemunha fiel, é o sim das
promessas de DEUS E, PORTANTO, A REALIZAÇÃO SUPREMA DA FIDELIDADE
incondicional com que Deus ama o seu povo,
da mesma forma os cônjuges cristãos são chamados a uma participação real na
indissolubilidade irrevogável, que liga Cristo à Igreja, sua esposa, por Ele
amada até ao fim. Que Maria e José esposos e patrono das
famílias seja o modelo a ser seguido por todos os casados e futuros esposos
(as) absorvendo tão extraordinário exemplo sejam imitadores de tal modelo de
fidelidade conjugal. Amém!
Pe. Chagas, Vigário Paroquial de Parambu Ce. 14/11/2015.
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