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A celebração da Santa Missa, como “ação de Cristo e do povo
de Deus hierarquicamente ordenado”, é o centro de toda a vida cristã do
católico tanto para a Igreja geral, do mundo inteiro ou para a igreja local, como (Diocese, paroquia, capelas, comunidades). Ela
é o centro germinador da vida dos fiéis.
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Isto se conseguirá de modo adequado se, levando em conta a natureza e as circunstancias de cada assembleia, toda a celebração for disposta de tal modo que leve os fiéis à participação consciente, ativa e plena do corpo e do espírito, animada pelo fervor da fé, da esperança e da caridade. Esta é a participação ardentemente desejada pela Igreja e exigida pela própria natureza da celebração. Ele constitui um direito e um dever do povo cristão em virtude de seu batismo.
A comunidade deve celebrar a sua vida na santa liturgia. Mas
deve celebra-la à luz de Jesus Cristo ressuscitado, vivo presente e atuante na
comunidade, e não á luz de um tema, de uma idéia ou afins... Deve celebrar a
sua vida, sim, com os problemas que lhe tocam mais de perto; mas á luz da
palavra viva, como o único tema. E quando não se penetra profundamente na
palavra de Deus, na docilidade do Espírito, facilmente pode-se cair na
moralização ou banalidade. A Santa Missa, especialmente o Domingo dia do SENHOR,
celebra realmente a vida da comunidade, nos seus diversos coloridos, mergulhada
na única vida do Ressuscitado que lhe dá a vida. Ela é assim portanto o ‘cume
para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a “fonte donde emana toda a sua
força”.( Sacrosanctum concilium,
n.10)
Evidentemente, a santa Eucaristia não é uma refeição
qualquer, mas a Ceia de Senhor, na qual fazemos memória de seu sacrifício da
cruz, de sua morte e ressurreição. Como o
próprio nome Eucaristia diz, ela é a ação de graças e louvor. Anunciando a
morte e proclamando a ressurreição do Senhor. Na celebração da Santa Missa,
Jesus está realmente presente sobretudo nas espécies do pão e do vinho, mas”
também na assembleia, nos ministros e na palavra proclamada”.(S.C. N.11).
Pe. Chagas, Vigário paroquial de
Parambu.
14/outubro/2015.
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