Compreenda os sinais que indicam a maturidade no relacionamento amoroso, em especial no tempo de noivado
Noivar é muito mais que apenas colocar um anel no dedo da pessoa
amada. O noivado é um período em que os noivos, estando comprometidos
com a promessa de casamento, passam a se preparar para viver
maritalmente. Embora conhecendo as preocupações costumeiras, tanto para o
homem como para a mulher, tais como moradia, subsistência, enxovais e
todas as demais responsabilidades e obrigações contidas nesse
compromisso, talvez a pergunta que sempre ronde os pensamentos dos
namorados seja esta: “Quando é a melhor hora para assumir um compromisso
maior com o (a) namorado (a)?”
Por maiores que sejam a proximidade e as afinidades entre os
familiares dos namorados, o prazer de passearem juntos, entre outras
coisas, a resposta para esse dilema não será tão fácil de ser assumida. A
decisão de um próximo passo não será encontrada na resposta de uma
simpatia ou, por exemplo, na leitura da sorte nas cartas do baralho.
Muitas vezes, em razão do namoro já estar perto de completar um decênio,
os dois se sentem na obrigação de mudar o “status”, passando de
namorados a noivos. No entanto, apenas o tempo da longa convivência não
pode servir como fundamento para a justificativa de assumir esse
comprometimento.
Um namoro longo, muitas vezes, demonstra imaturidade ou camufla certa
insegurança. Seja por medo de não encontrar alguém ou por interesse em
eliminar a sensação de perda de tempo vivido nesse relacionamento,
muitos casais aceleram os acontecimentos, forçando o noivado como forma
de garantir o compromisso para o casamento desejado. Outros, em razão da
intimidade vivida durante esse período, se sentem moralmente
responsáveis por noivar, mesmo sem reconhecer alguma chance de
desenvolver maiores vínculos com o (a) namorado (a).
O namoro é um período no qual o casal se dispõe a conhecer-se. É o
início da experiência em que realmente se aprende a amar. De maneira
muito especial, nesse tempo de convivência, um se permite ser edificado
pelo outro. Inicia-se, nesse convívio, um processo de lapidação em que
ambos se dedicam a trabalhar naqueles pontos de sua personalidade que
pouco contribuirão para o bom relacionamento. Por mais delicado ou
constrangedor que seja para alguém aceitar a interferência da pessoa
amada em seu comportamento, ainda assim, aceitará se o desejo de fazer
história com o outro for maior que seus caprichos.
De livre e espontânea vontade, os dois devem se prontificar a viver
as exigências do amor com aquela pessoa que será seu cônjuge. Dessa
forma, em razão dos frutos dessa entrega e ao perceberem o crescimento
do relacionamento junto com o outro, assumem o próximo passo, acolhendo a
ideia de continuarem a viver um maior comprometimento, dando sequência
aos planos de vida a dois com o noivado.
Os únicos argumentos que devem justificar uma resposta positiva para
um novo compromisso de vida estão fundamentados na confiança, na
transparência e no amor maduro. Uma maturidade que exigirá do casal a
capacidade de acolher as sugestões de mudanças que eles podem suportar e
paciência para respeitar o tempo do outro nas situações em que não
poderão interferir; sem tampouco desistirem do projeto de estabelecer e
viver o crescimento proposto na vida a dois. Qualquer outra razão que
não seja o crescimento na maturidade com a outra pessoa poderá sinalizar
o fracasso do futuro e almejado sonho do casamento feliz.
Por Dado Moura
FONTE: Canção Nova
0 Comentários